- Mente e Movimento
O Poder terapêutico das mandalas

As mandalas são expressões artísticas e místicas bastante intrigantes para mim desde muito tempo. Identifico que elas são utilizadas há milênios por diferentes civilizações e para diferentes funções.
As mandalas são ao mesmo tempo espetáculos visuais e objetivos místicos e cada uma delas apresenta um significado diferente para cada pessoa. Desta forma, fazer mandalas e depois contempla-las é uma forma de terapia. Nelas, eu coloco toda a minha energia, principalmente quando faço a mandala da vida.
Sempre fui uma pessoa curiosa e nos diferentes lugares que já visitei sempre encontrei de forma bastante aparente ou não, um desenho de mandala: nos templos, nas medinas, nas ruas.
Quando comecei a estudar biologia percebi que a natureza se apresenta em forma de mandalas: pequenos cristais de neves, as teias de aranha, as bromélias, o redemoinho das águas... De repente eu comecei a ver mandalas em tudo, e isso me fez querer conhece-las mais. Descobri coisas incríveis, principalmente que elas podem ser terapêuticas.
Como eu já disse, gosto de confeccionar e admirar as mais diferentes mandalas.
Em ambos os casos, isso é uma espécie de terapia.
As mandalas fazem aflorar dentro das pessoas os seus potenciais mentais e manuais. Elas são energia e harmonia sempre. Para mim, em específico, elas aguçam a minha criatividade e me tranquilizam.
Eu sempre digo para as pessoas procurarem fazer aquilo que as fazem felizes e leves. As mandalas fazem isso. Deixam as pessoas leves com a sensação de liberdade, além de serem visualmente maravilhosas.
As pessoas entendem que elas, as mandalas, me fazem bem, principalmente a mandala da vida. Sempre recomendo que todos possam um dia fazer a sua mandala e colocar nela as suas energias e pensamentos positivos. Recomendo revisita-la para avaliar as mudanças e as novas percepções. Isso é mágico. Enquanto terapia, o processo criativo é mais importante que o produto em si.
Vivemos em um mundo muito estressante e imediatista. A criação de mandalas nos ajuda no exercício da paciência, da perseverança, da resiliência e solidariedade.
Cláudia Barbosa é bióloga e trabalha como professora e educadora ambiental.
Aluna de Ludmila Coutinho - Artista Plástica/Designer, no Curso de Desenho da Mandala
Entrevista realizada em dezembro para a revista O FLU - Marina Mello
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